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A WFO está exigindo aditivo de quase R$ 1 milhão para terminar a obra
Baln. Camboriú – Mais um capítulo na novela sobre o Hospital Municipal Ruth Cardoso. Depois de quase dois anos da oficial inauguração, o procurador Marcelo Freitas acredita que em janeiro do próximo ano, de fato, o local estará atendendo a população.
O procurador, que não participou da reunião da última quinta-feira do Conselho Municipal de Saúde (Comus), onde falaria sobre o acordo com a ONG World Family Organization (WFO), disse que estava no Ministério Público (MP) e que iria se ausentar. “Comuniquei os conselheiros da minha ausência e uma nova reunião deverá acontecer na próxima quinta-feira”, contou.
EXIGÊNCIA
A WFO está exigindo aditivos para terminar a obra. De acordo com Freitas, depois da vistoria técnica feita na semana passada, a entidade está pedindo R$ 900 mil para finalizar reparos, parte hidráulica, esgoto, além da compra de mais equipamentos. “A Controladoria Geral do município está analisando minuciosamente estes reparos e o valor exigido pela WFO e até sexta-feira deverá ter uma posição, a qual será documentada. Se a Controladoria achar que não tem base legal, a exigência não será deferida, caso contrário, o município pagará o valor”, ressalvou.
O certo é que ainda demorará muito para o hospital ficar pronto. “Precisamos destes reparos, da aprovação da Vigilância Sanitária. Mas temos uma visão otimista, e acreditamos que até janeiro de 2011, o hospital, de fato e direito será entregue a comunidade. Nossa prioridade absoluta é a abertura do mesmo e estamos trabalhando afiados para que isso aconteça”, ressaltou.
INTIMIDAÇÃO
Referente às plantas da obra do hospital que somente foram assinadas no mês de julho, após a vistoria feita, evidenciado que o hospital foi inaugurado sem as mínimas condições para funcionar, Freitas ressaltou: “Isso não tem nada haver, visto que para fazer o hospital as plantas devem ser aprovadas, assinadas e enviadas para a Vigilância Sanitária. A informação não procede”, explicou. Quantos aos membros do conselho estarem sendo intimidados com correspondências assinadas pela WFO, o procurador salientou: “Deveriam estar ociosos sem a minha presença e falaram isso. Não tenho como emitir opinião”, disse.
RESOLUÇÃO
O presidente do Comus, Fernando Brito, juntamente com os conselheiros, estarão reiterando a resolução do dia 21 de junho, que pede ao prefeito Edson Renato Dias, através de medidas legais, a solicitação da abertura do hospital. “Gostaríamos que a retomada do Ruth Cardoso se desse de maneira amigável, porém, não acredito mais que isso seja resolvido assim. Somente queremos que a WFO entregue o que foi prometido à municipalidade”, enfatizou.
Foto: Divulgação/Google
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