Leandro Branco marcou 2 em Indaial |
O Drama
O Marinheiro ignorou o fato de jogar fora de casa e foi pra cima do 15 de Outubro. Porém, a equipe da casa não se intimidou e como apenas a vitória servia para o time seguir vivo no quadrangular semifinal da Divisão Especial, se jogou pra cima do rubro-anil e logo abriu o placar do jogo. Aos cinco minutos, Jean invadiu a área e foi derrubado. Jonatan deu só um toquinho “a La” Djalminha e abriu o placar para o 15 de Outubro.
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Fotos: Deivid Couto |
A torcida mal comemorou e o Cílio logo empatou. Aos oito minutos, Wilian chutou forte, o goleiro Dida queimou roupa e o atacante Leandro Branco só empurrou para empatar par o Marinheiro. O jogo era lá e cá, mas o time da casa seguia pressionando, até que em mais uma bobeira da zaga de Gelson Silva, Jean aproveitou e colocou o 15 de Outubro na frente aos 17 minutos.
O gol desestabilizou o Marcilio que não conseguia sequer passar do meio campo. No final da primeira etapa, a equipe de Itajaí perdeu a chance de ir para o intervalo com o jogo empatado. Aos 36, depois e um cruzamento da direita, a zaga do 15 se atrapalhou, a bola sobrou para Édipo, que livre, da marca do pênalti, chutou nas mãos do goleiro Dida.
A equipe marcilista voltou para a segunda etapa como terminou a primeira: perdida, desorganizada. As chances criadas pelo time do Gigantão das Avenidas eram todas na base da força, da pressão com o centroavante Rincón. Até que aos 19 minutos, Sérgio fez falta em Rodrigo Couto e foi expulso. Nesse momento, a história do jogo mudaria por completo. O que se viu nos últimos 15 minutos finais foi o famoso jogo “ataque contra defesa”. O Cílio pressionava e o 15 defendia.
E no apagar das luzes, novamente ele apareceu para definir para o Marinheiro. Aos 45 minutos, após escanteio, Leandro Branco desviou de cabeça e empatou para o Cílio. Quando todos já esperavam pela decisão na última rodada no Gigantão das Avenidas, Zé Neto apareceu depois de outro escanteio e assinalou o gol que colocou o Marcílio Dias outra vez entre os grandes do futebol catarinense. “Que loucura, foi com muito sofrimento, mas estamos lá, agora é comemorar”, desabafa o presidente Abelardo Lunardelli.
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