Os representantes do maior projeto voluntariado do Brasil realiza hoje, a partir das 19h, no auditório do curso de Direito da Univali, o 2º seminário Projeto Rondon. Mais de 200 alunos se inscreveram pra participar do projeto que viaja pelo território brasileiro ajudando cidades necessitadas. Nos meses de janeiro e fevereiro, duas equipes da universidade estiveram participando da operação centro-oeste.. A próxima empreitada do grupo deve rolar em julho.
Dois professores e doze alunos se dividiram em ações solidárias nos estados de Alagoas e Tocantins. A equipe do eixo A, que trabalha com as questões da educação, saúde, lazer e cultura esteve em Formoso do Araguaia, no Tocantins. Já a turma do eixo B, que cuida da geração emprego, cooperativismo, formação de políticas publicas e cidadania, foram pra Capela, em Alagoas.
O acadêmico de psicologia, João Rodrigo Portes, 21 anos, disse que a oportunidade foi impar e que viu um país diferente do que ele vive. “Conheci uma parte do Brasil que sofre muito, onde tem negligência em toda parte. Foi uma lição de vida passar o nosso conhecimento e aprender sobre outras culturas. Faltam informações básicas e o índice de uso de crack na área rural vem crescendo, isso também foi marcante”, garante.
Pra estudante de arquitetura e Urbanismo, Lilian Wisniewski, 21, o voluntariado serviu pra expandir o aprendizado que ela recebeu na universidade. “As experiências de campo deram um complemento ao aprendido da sala de aula. Trabalhei direto com os políticos pra saber dos problemas e das potencialidades do município”, conta.
O estudante de odontologia, João Paulo Andriolli, 24 anos, disse que a experiência lhe deu uma nova visão de mundo e que viu de perto os problemas sociais que o país enfrenta. “Muito importante pra mim pra aprender a lidar com as diferenças sociais. Eu saí da faculdade e presenciei uma realidade que jamais pensei em passar, vi na pele os problemas do Brasil.”, conta. João Paulo também falou que a diferença cultura foi outro fator que chamou a atenção. “Notei também a falta de informação dos professores e dos jovens da região”, completa.
Pedro Floriano, coordenador geral do projeto, falou que eles tão buscando alunos que estejam engajados na proposta do trampo, que é de ser solidário na essência. “A gente não quer aluno que quer fazer turismo social. Se quiser ser solidário no nordeste, tem que ser solidário aqui também”, diz.
Conheça o Rondon
O projeto Rondon é coordenado pelo Ministério da Defesa e faz a integração social que envolve a participação voluntária de estudantes universitários na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e ampliem o bem-estar da população, aproximando esses estudantes da realidade do País.
Pra participar das operações, as universidades precisam ter os projetos aprovados pelo ministério da Defesa. Depois de ter os projetos aprovados, os professores vão antes pra cidade que receberá a ajuda pra saber da demanda do município, pra depois formar o grupo de seis alunos que encararão a missão. Os alunos são escolhidos de acordo com a necessidade de cada operação.
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