Superintendente já contratou empresa pra fazer levantamento topográfico e deve encaminhar proposta à casa do povo pra fechar a rua Coronel Eugênio Muller.
O superintendente do Porto de Itajaí, Antônio Ayres dos Santos Jr, tá pra encaminhar à casa do povo, uma proposta de desapropriação da rua Coronel Eugênio Muller. A idéia é que a rua seja entregue ao Porto pra aumentar a área portuária, que hoje é de 150 mil metros. Uma empresa já foi contratada pra fazer o levantamento topográfico, pra ver quantos metros a área do porto precisa ser aumentada. Luiz Carlos Pisseti (DEM), presidente da câmara de vereadores, é a favor da desapropriação, assim como Nikolas Reis, líder do bloco de Organização Política e Estratégica (Bope). O assunto ainda vai dar muito pano pra manga, pois o povão que trampa na rua é contra a mudança.
O presidente da câmara de vereadores falou que a mudança é necessária, já que a city depende do porto pra crescer mais. “Eu desapropriaria até o início da rua Blunemau. O porto não tem mais pra onde crescer e ele é o coração de Itajaí. Qualquer gripe que dá no porto, é uma pneumonia pro município’, afirma. Mas Písseti disse que pra desapropriação rolar, é preciso fazer mudanças no trânsito que já é caótico. “Pra fazer isso, sinceramente é preciso fazer mais duas pontes sobre o canal velho do rio Itajaí, ligando a barra a São Vicente, criando outros caminhos de transito”, explica. O líder do Bope, vereador Nikolas Reis (PT), segue a linha do presidente da câmara, mas lembra que tem que ver qual o impacto que os peixeiros sofreram com a mudança. “A favor da ampliação do porto eu sou, mas tem que ser bem feito pra não prejudicar o trânsito, a comunidade e Itajaí como um todo”, diz.
O povão da rua é contra
A galera que ganha a vida na rua Coronel Eugênio Muller não curtiu muito a idéia da desapropriação da rua. Paulo da Rosa, 41 anos, proprietário de um bar na frente do porto, até mandou um recado pro superintendente. “Diz pra ele primeiro arrumar os berços do porto e arrumar mais navios pra depois pensar em obras”, diz, indignado.
Já o gerente da fabrica de rações Supra, Ricardo Veríssimo, 26, falou que faz tempo que o porto vem dificultando o trabalho da empresa. “Tá bem complicado pra nós. Perdemos o acesso dos caminhões da fabrica, na rua Herique Douat nossas carretas não podem mais estacionar, pois alí só estaciona carros e caminhos do porto. Aí pros nosso carros entrar aqui, quase sempre tem que parar o trânsito’, carcou.
Pedro Ramos, 54, taxista, também acha ruim a desapropriação da via. “Vai ficar ruim pra nós. As pessoas vão parar de circular por aqui, como vamos pegar passageiros?”, questiona.
O superintendente do Porto de Itajaí, Antônio Ayres dos Santos Jr, tá pra encaminhar à casa do povo, uma proposta de desapropriação da rua Coronel Eugênio Muller. A idéia é que a rua seja entregue ao Porto pra aumentar a área portuária, que hoje é de 150 mil metros. Uma empresa já foi contratada pra fazer o levantamento topográfico, pra ver quantos metros a área do porto precisa ser aumentada. Luiz Carlos Pisseti (DEM), presidente da câmara de vereadores, é a favor da desapropriação, assim como Nikolas Reis, líder do bloco de Organização Política e Estratégica (Bope). O assunto ainda vai dar muito pano pra manga, pois o povão que trampa na rua é contra a mudança.
O presidente da câmara de vereadores falou que a mudança é necessária, já que a city depende do porto pra crescer mais. “Eu desapropriaria até o início da rua Blunemau. O porto não tem mais pra onde crescer e ele é o coração de Itajaí. Qualquer gripe que dá no porto, é uma pneumonia pro município’, afirma. Mas Písseti disse que pra desapropriação rolar, é preciso fazer mudanças no trânsito que já é caótico. “Pra fazer isso, sinceramente é preciso fazer mais duas pontes sobre o canal velho do rio Itajaí, ligando a barra a São Vicente, criando outros caminhos de transito”, explica. O líder do Bope, vereador Nikolas Reis (PT), segue a linha do presidente da câmara, mas lembra que tem que ver qual o impacto que os peixeiros sofreram com a mudança. “A favor da ampliação do porto eu sou, mas tem que ser bem feito pra não prejudicar o trânsito, a comunidade e Itajaí como um todo”, diz.
O povão da rua é contra
A galera que ganha a vida na rua Coronel Eugênio Muller não curtiu muito a idéia da desapropriação da rua. Paulo da Rosa, 41 anos, proprietário de um bar na frente do porto, até mandou um recado pro superintendente. “Diz pra ele primeiro arrumar os berços do porto e arrumar mais navios pra depois pensar em obras”, diz, indignado.
Já o gerente da fabrica de rações Supra, Ricardo Veríssimo, 26, falou que faz tempo que o porto vem dificultando o trabalho da empresa. “Tá bem complicado pra nós. Perdemos o acesso dos caminhões da fabrica, na rua Herique Douat nossas carretas não podem mais estacionar, pois alí só estaciona carros e caminhos do porto. Aí pros nosso carros entrar aqui, quase sempre tem que parar o trânsito’, carcou.
Pedro Ramos, 54, taxista, também acha ruim a desapropriação da via. “Vai ficar ruim pra nós. As pessoas vão parar de circular por aqui, como vamos pegar passageiros?”, questiona.
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