A itajaiense Luciana Maes, 24 anos, técnica em meio ambiente, está desaparecida desde 26 de fevereiro. Ela saiu de busão de Balneário Camboriú no dia 10 de janeiro rumo à argentina pra escalar com o namorado paulista, Roberto Luis Sponchiado, 32 anos. O último contato com a família, que mora na city, rolou no dia 25 de Mendoza, cidade argentina que faz divisa com Santiago, capital do Chile. Ela falou que estava tudo bem e que estava indo se aventurar nas cidades chilenas de Frey e Cochamo, Após os terremotos, que atingiram o Chile, a família não teve mais contato com Luciane.
Sua irmã, Jaqueline Maes, disse que Luciana ligava toda semana e que na última conversa por telefone ela falou que tava contente com o passeio e que ainda não sabia se ia pro Chile com o namorado. “Ela tava muito feliz, disse que o lugar era maravilhoso e que tava tudo bem. Como eles tava viajando há quase dois meses, o dinheiro tava curto e só o Roberto ia escalar no Chile. Mas ela comentou que tava convencendo ele de ir junto, desde então não tivemos mais notícias”, conta.
Luciana conheceu Roberto em Balneário através de um amigo. Ela trabalhava numa loja de artigos esportivos, onde tomou gosto pela escalada, antes de se mudar pra São Paulo. Há dois anos morando em terras paulistas, a peixeira trampava durante a semana no Rio de Janeiro, na prefeitura de Petrópolis. No final de semana ela voltava pra terra da garoa. “A Luciana tava de férias pela América do Sul. Ela saiu da prefeitura de Petrópolis pois passou no concurso a prefeitura de São Bento de Sapucaia, em São Paulo. Ela foi passear antes de assumir o novo trabalho’, diz a irmã.
Jaqueline disse que sua mãe, dona Dilene, tá muito abalada e não queria levar a questão à mídia. “A mãe não tem mais condições, não come nem dorme direito. Ela não queria expor a notícia, mas eu vejo que é a única forma de fazer o governo federal procurar minha irmã”, desabafa. “Mas mesmo assim, parece que o Itamaraty não tá nem aí. Liguei várias vezes e eles só falam que estão procurando.
Junto com um amigo de Luciane, Jaqueline fica ligando pros hotéis e albergues de Frey e Cochamo, citys que a peixeira falou que ia escalar, pra saber de notícias. “Ligamos em Cochamo, mas não tinha nenhum brasileiro hospedado. Mas eles estão avisados, se a Luciana e o Roberto aparecerem por lá, eles vão nos avisar. Eles têm esperança que eles estejam em algum lugar sem comunicação. “Ambos tem curso de sobrevivência e também acreditamos que eles possam estar em algum lugar, isolados, sem comunicação”, completa.
A reportagem do DIARINHO entrou em contato com a embaixada brasileira no Chile em busca de informações sobre o casal e as buscas, mas a telefonista informou que os responsáveis pelas notícias não tavam mais trampando.
Ela tem um blog
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