O Water (WTR) – significa água em inglês - tá sendo desenvolvido há nove anos pra não precisar de combustíveis que liberem gás carbono, que é a maior podreira que os veículos liberam hoje pra fazer os motores roncarem, e que causam maiores danos ambientais, como por exemplo: o aquecimento global. Outro ponto positivo do projeto é que o combustível, ou seja, a água que vira hidrogênio é reaproveitada.
Basicamente, o motor funciona com a transformação da água, que é o combustível, em hidrogênio, que por sua vez cria a energia necessária pra fazer a caranga funcionar. “O carro tem um tanque com 60 litros de água. Essa água vai para uma célula especial, como um tanquezinho menor. Nesse recipiente, a molécula de água é quebrada, dividindo o hidrogênio do oxigênio. O oxigênio é liberado, pois não precisamos dele, mas o hidrogênio fica armazenado, já que é ele que dá a energia, que outros combustíveis como álcool, gasolina e diesel fazem nos motores dos carros atuais”, explica um dos engenheiros responsáveis.
Aliás, o poder de explosão do hidrogênio é muito maior que o da gasolina e do álcool. O motor do WTR tem um software (programa de computador) que faz toda regulagem do sistema assim que o carro é ligado, como acontece com um computador quando ele é reiniciado. Os engenheiros afirmam que além de não ter o perigo de explosão, como o gás natural que é usado hoje nos veículos tem, o sistema propicia uma baita economia. “Não há perigo de explosão. Nem se tu fores colocar hidrogênio em forma gasosa direto no tanque e vazar, o sistema boicota o incêndio. Sem falar que o combustível é reaproveitado. Pra se ter idéia, a cada seis litros de água, o carro ande 22 quilometros”, diz o engenheiro.
Por questões de segurança, os nomes dos engenheiros, o valor do projeto, e quanto os três inventores pretendem ganhar com ele, não foram divulgados, mas eles afirmaram que isso é o que menos importa. “Não tem preço, são nove anos pesquisando. O maior prêmio é inventar um motor que seja inofensivo pro meio ambiente’, diz um deles.
O outro projeto já tá rolando
Desenvolvido há oito meses, o carro hibrido já funciona. O sistema é parecido com o do Water, porém não termina com a emissão de podreira pra natureza, mas diminui 60% da poluição de gás carbono. O processo é o seguinte: pra cada oito litros de água é utilizado um litro de gasolina, que permite que o carro faça 47 quilômetros. Esses números são dos testes realizados num Gol 1.0.
O combustível também é reaproveitado e as características do motor não precisam ser mudadas, basta fazer as adaptações e instalar um computador de bordo. O kit completo sai em torno dos R$ 25 mil, mas ainda não tá a venda. “A água é posta no reservatório, passa pro módulo de aquecimento (Muht) que quebra a molécula de água, o hidrogênio é separado e faz a combustão junto com a gasolina pra dar a energia que o motor precisa pra fazer o carro andar”, explica. “O processo é parecido, tem um software também, que faz com que os sistemas de água e gasolina trabalhem em sintonia”, completa.
G. contou que a Sybertronic ganhou um prêmio do clube dos inventores brasileiros com o projeto “carro movido á água” (dá pra conferir no endereço: www.inventores.com.br). Mas que em outra oportunidade, ele tentou apresentar o projeto em feiras no nordeste e não teve espaço. “Pra eles não interessavam o meu projeto, eles trabalham com outro tipo de energia, as que poluem o meio ambiente. Se o biocombustivel é tão bom, porque eles tão querendo exportar sem aproveitar aqui no Brasil?”, questiona. “Nosso projeto é fantástico, se tu fores analisar, teu corpo tem hidrogênio, o sol tem hidrogênio, portanto ele faz parte da vida, não destrói vidas”, completa.
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