Voce é a favor ou contra uma Guarda Armada pra ajudar as polícias?

Tá rolando uma baita confusão aqui em Itajaí sobre a possível implantação de uma nova guarda armada pra ajudar as polícias na segurança da cidade. A seguir, matéria publicada no Diarinho desta terça-feira:

DIRETÓRIO DO PT SE MANISFESTA CONTRA A GUARDA ARMADA

O pessoal do diretório municipal do partido dos Trabalhadores (PT) abriu o bocão e soltou um manifesto contra a implantação de uma guarda armada na city. Os petistas afirmam que a segurança é de responsabilidade do estado e que o município tem que resolver outros perrengues. Mas o secretário de Segurança, Carlos Ely, chama a visão do diretório de infundada. Ele alega que a guarda é uma tendência nacional amparada pelo ministério da Justiça, ou seja, pelo próprio PT.


O vereador Níkolas Reis (PT) disse que não acredita que os novos guardinhas estejam preparados pra atuarem com arma na mão. “Equipar a guarda municipal com armamento letal não será a solução pros problemas de segurança pública pelos quais a cidade passa”, afirma.


O manifesto dos petistas lasca que a segurança pública é dever do estado, e que o custo da guarda prejudicará outros projetos. “Ao diminuir e extinguir programas importantes como o Arte nos Bairros, Esporte nos Bairros e Escola Aberta, cria um ambiente muito favorável a um quadro de insegurança pública crônica, deixando milhares de jovens expostos ao tráfico de drogas, à violência e à criminalidade”, tá escrito.


Carlos Ely diz que tá à disposição de qualquer partido pra dar esclarecimentos sobre a guarda armada. “Até agora ninguém quis ouvir. “Me chamem pra uma reunião e deixem eu explanar o projeto. Não podemos partidarizar a segurança pública”, lasca.


Ely também disse que é dever do município garantir segurança à população. “Tão dando murro em ponta de faca. As responsabilidades das polícias não vão mudar. A guarda vai ocupar espaços públicos que a polícia não consegue”, completa.


A professora da Univali, Josiane da Luz, que fez um estudo sobre a guarda municipal de Floripa, disse que é contra os guardinha tramparem com armas e que a lei tem que ser clara sobre a responsabilidade deles. “O maior problema em Floripa é que a administração e o povo confundem qual o verdadeiro papel da guarda municipal. Além de cuidar do trânsito, eles fazem segurança ostensiva, mas não são claras as atribuições. Acredito que diminuiu pouco a criminalidade”, comentou.