quinta-feira, 27 de maio de 2010

Barra Velha: Deve acontecer mais uma ressaca na cidade

Por Daiane Benso
daibenso@hotmail.com

A ressaca que destruiu Barra Velha no último domingo deve voltar a acontecer com intensidade amanhã. A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) prevê ondas entre dois e três metros de altura.


Conforme a meteorologista da Epagri, Marilene de Lima, a chegada de ondas violentas à costa devem ocorrer amanhã ou nesta sexta-feira. “A ressaca que aconteceu no domingo deve retornar entre quinta e sexta-feira, com fluxo de ventos vindos do leste, que se intensificarão”, explicou. Segundo Marilene, as ondas podem chegar entre dois e três metros de altura. “Se a previsão se confirmar, teremos uma ressaca ainda maior do que a do último final de semana,” enfatizou.


RECONSTRUÇÃO


A rua Armando Petrelli, no Centro de Barra Velha, local mais atingido pela ressaca ainda não recebeu reparos. De acordo com o secretário de Obras, Lourival Matias Francisco, não adianta iniciar um trabalho se a previsão é de que aconteça outra ressaca. “A Epagri anunciou que ondas de até três metros devam ocorrer, o que destruirá novamente a cidade. Não podemos refazer nada enquanto o tempo não melhorar”, disse Francisco.


Segundo ele, assim que a situação estiver normalizada, a Secretaria de Obras iniciará os consertos. “Temos muito que arrumar na rua Armando Petrelli. Continuamos atentos aos dois postes no final do calçamento que foram encobertos pela água e que podem cair a qualquer momento”, ressaltou.


Francisco ainda disse que muitos dos pescadores que moram na Barrinha só conseguem sair a pé e estão sem serviços básicos, como a coleta de lixo. “Infelizmente estes moradores estão sem condições de ir e vir, e nem coleta de lixo estão tendo. Muitos deles já retornaram para as suas casas, mas outros ainda estão sem o acesso de locomoção”, salientou.


PREJUÍZOS


Quanto aos prejuízos provocados pela ressaca, o assessor de imprensa da Prefeitura de Barra Velha, Juvan de Souza Neto, não soube precisar. “Não sabemos ainda o quanto precisaremos para refazer o que foi destruído, estamos aguardando para ver o que ocorrerá nos próximos dias”, finalizou.


Foto: Clicrbs/Divulgação

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